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Como usar um pitch para venda!

No nosso encontro de segunda (12/09/2022) nós conversamos e aprendemos sobre a parte financeira e de “venda” na musicoterapia. Para começar, precisamos entender o que é um pitch, como podemos nos colocar no mercado de trabalho e saber como vender a nossa prestação de serviço.

O pitch é uma apresentação sumária de 3 a 5 minutos e tem como objetivo despertar o interesse em outra parte (investidor (a) ou cliente) através do seu negócio. Assim, esse resumo deve conter apenas as informações essenciais e diferenciadas.

Quando queremos apresentar algo precisamos ser objetivos. Usamos o pitch como um despertar para que o cliente tenha interesse e entenda de forma rápida e objetiva como ele será beneficiado através do serviço oferecido. Alguns exemplos para usarmos o pitch são:

  • Vou me apresentar em uma clínica nova;

  • Quero implantar um projeto de musicoterapia em um hospital;

  • Vou mudar para uma cidade novo onde ninguém conhece a musicoterapia;

E para fazermos um pitch com uma melhor qualidade e ainda mais completo, podemos seguir alguns passos nos fazendo algumas perguntas:

  • Qual a oportunidade estou buscando?

  • O que falta no mercado?

  • Qual mercado quero atuar?

- Lugar onde vou atuar (hospital, clínica, empresa e etc.)

- Conhecer meu público;

- Contexto que está inserido;

  • Qual a solução e os diferenciais?

- O que a musicoterapia pode proporcionar?

- Qual o seu diferencial do meu trabalho?

  • Por que contratar um musicoterapeuta e não um músico?

  • Por que devemos usar a musicoterapia nesse contexto?

  • O que você está buscando?

- Precisamos ser diretos e entender o que queremos alcançar através desse objetivo;

  • O que a empresa/cliente/paciente ganha com isso?

Dica de Pitch: Buscar objetividade, clareza ao falar, treinar suas falas, estudar os passos que você dará e cronometrar uma média de tempo (vise sempre o tempo limite). Não precisamos ser muito técnicos e sim muito claros.

Além disso, para nos colocarmos no mercado de trabalho, precisamos entender alguns conceitos contábeis. Para falarmos sobre contabilidade e até mesmo para contratar um contador nós precisamos conhecer o CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas).

O CNAE é o código utilizado para identificar as atividades econômicas exercidas por uma empresa, neste caso, a sua. Porém, na Musicoterapia ainda não temos um código específico (para que isso aconteça precisamos ser uma profissão regulamentada) mas, está dentro das "Práticas integrativas e complementares da saúde humana" (CNAE 8690-9/01).

Observação: O CNAE trata das atividades empresariais, realizadas pela pessoa jurídica, e NÃO tem equivalência direta com a atividade obreira que é definida pela CBO (Classificação Brasileiras de Ocupações). Resumindo, o CNAE é responsável pela parte econômica das empresas, dividindo-as por áreas de ocupação. Já o CBO é a classificação que dará titulação a cada área de atuação.

Após entendermos a nossa classificação visando a parte econômica da nossa empresa, agora precisamos aprender sobre a divisão de porte empresarial baseada nos rendimentos. Hoje temos basicamente três opções de empresas (fonte: SEBRAE e OMIE). São elas:

  • MEI - Microempreendedor Individual:

- Empresas intituladas como MEI têm o faturamento de até 81 mil por ano. Por fazermos parte da área da saúde nós NÃO podemos ter MEI (não é permitido).

  • ME - Microempresa:

- Empresas intituladas como ME têm o faturamento de até 360 mil por ano.

  • EPP - Empresa de Pequeno Porte:

- Empresas intituladas como EPP possuem o limite de faturamento de até R$4,8 milhões por ano;

O que difere esses modelos de empresa é basicamente o valor de faturamento permitido em cada opção. As tributações e encargos, seguem as mesmas regras do Simples Nacional (forma como os impostos são calculados e aplicados). Entre as vantagens estão, a redução da carga de impostos, a simplificação dos processos de cálculo e reconhecimento deles.

Para finalizar precisamos ainda entender as necessidade e funções de recibo e nota fiscal. Para o profissional autônomo o recibo e a nota fiscal têm a mesma finalidade. Os autônomos, aqueles que não possuem vínculo com uma empresa, não emitem nota fiscal mas, caso necessário, podem buscar por empresas que fazem Nota fiscal. Se você não possui empresa, mas deseja emitir nota fiscal, você pode ir até a SEFAZ (Secretaria da Fazenda) ou até às empresas que fazem a nota fiscal .

DICA: Entenda a classificação de porte da sua empresa. Busque por conhecimentos contábeis para não ter um prejuízo futuro. Impostos e ISS (imposto sobre serviço) precisam ser recolhidos e é muito importante ter um contador para que possa supervisionar todas as áreas.


Ana Luísa Costa Macêdo


Musicoterapia & Empreendedorismo

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